sábado, 24 de julho de 2010

O CORAÇÃO E A RAZÃO

Estou tentando entender o que nos leva a se apaixonar por alguém. Por que ficamos bobos? Por que nos esquecemos do tempo? Às vezes ficamos até loucos. Neste momento, por exemplo, estou apaixonado por uma mulher. É a mulher mais encantadora que conheci. Sinto que estou meio bobo, perdendo um pouco a razão (como se esse sentimento fosse racional). Eu sei também que as coisas devem ser feitas com calma. A conquista deve ser gradativa, sem sufocar. Devo respeitar o limite da conquista, que paira sobre um novo limite, que é o da razão. Droga, a razão está sempre no meio para estragar.
O mais engraçado é que já conheço a anos. Nossos caminhos sempre se cruzaram, mas depois se afastaram. Vivemos histórias com personagens bem diferentes. Rsrsrsrs. Parece uma novela do Manoel Carlos, mas não se passa no Leblon. Passa-se em vários lugares, vários bairros. E até mesmo no mundo virtual.
Hoje por um acaso fui ao banco e vi um casal na fila. Nada demais. Um casal comum. Não vou descrever-lo, porque não importa. O que me importa é esta mulher logo veio a minha cabeça. É claro que imaginei coisas, fantasiei. Hoje a vi várias vezes, em várias situações. A beira do mar, vendo o por do sol. Imaginei o brilho de seus olhos com o sol refletindo ali na minha frente. Perguntei-me várias vezes se ela estaria pensando em mim e se estou agindo da forma correta. Qual será o segredo da conquista? Quem deve me guiar? O coração? A razão? (ah, não. A razão não).
Apesar de minha pouca idade (ou será muita? Depende da sua) aprendi que as mulheres definem o rumo do relacionamento. Não pense você, meu amigo, que irá pegar a mulher pelos cabelos e a levará para sua caverna, como nossos ancestrais faziam. Antes disso, ela te processa e quando você der por si está numa delegacia sendo enquadrado pela Lei Maria da Penha. É meio antagônico, mas as mulheres preferem homens como "pegada". Vá entender-las.
Quem nunca passou por uma situação parecida como a minha. É a dúvida que nos permeia sempre nestas ocasiões. Quem deve guiar nossas decisões: coração ou razão? Há algum tempo atrás ouvi uma frase que me acompanhe sempre que preciso agir. "Enquanto o razão nos condena, o coração nos conforta." Paremos para pensar num só instante nas decisões que tomamos em nossas vidas. Em quais fomos mais felizes? Nas racionais? Nas emocionais?
Alto lá, também não podemos confundir algumas coisas. Tomar decisões com o emocional não é sofrer. Há casos em que nos envolvemos em relacionamentos que sabemos que não dará em nada. Está na nossa cara. Neste caso é burrice. Perdoe-me minha franqueza, mas caminhar rumo ao sofrimento, é burrice. Eu sei, parece que não estou sendo coerente com que escrevi anteriormente, mas não é verdade. Agir com o emocional, é ser sublime com suas decisões. É ter a certeza que a felicidade está ali naquela pessoa (torço que ela acredite que sou a felicidade dela). Ser emocional é entregar-se ao destino, a oportunidade que DEUS está colocando em nossa frente.
A razão, de quem na maioria das vezes não gosto, nos impede de tomar a decisão correta. Cria os empecilhos, nos questiona antes de cada passo. Na verdade ela deveria nos dizer: feche os olhos e vá. Muito pelo contrário. Além de criar todos os empecilhos, depois fica nos castigando. É por isso que na maioria das vezes sigo o coração. Neste meu caso em particular estou sendo cuidadoso. Estou dando um passo de cada vez. Pelo menos neste caso a razão está sendo útil, mas se eu sentir que as coisas estão saindo do rumo, a deixo de lado e sigo somente o coração.

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