Nesses dias de frio, nada como um momento de amor ao lado dela (e). pena que nem sempre tudo dá certo nesta hora e depois do fato há sempre algo para rir.
Primeiramente, quarto de motéis deveriam ter uma acústica melhor. Eu, particularmente sou muito concentrado nestes momentos. Tendo abstrair-me do mundo lá fora e concentrar-me na mulher ao meu lado. Pena que nem todas são assim. No mundo moderno as pessoas fazem várias coisas ao mesmo tempo. Eu, por exemplo, estou escrevendo esse blog, consultando internet e assistindo TV. Segundo estudos eu sou um multitaskers e segundo ainda um estudo da Universidade Stanford as pessoas que fazer várias coisas ao mesmo tempo, são as piores para fazer várias coisas ao mesmo tempo.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,fazer-muitas-coisas-ao-mesmo-tempo-pode-atrapalhar-o-cerebro,423965,0.htm
Parando para pensar um pouquinho, sexo é fazer várias coisas ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo em que está dedicando-se ao parceiro (a), está pensando em você, no que te agrada. No sentimento envolvido, nas conseqüências do fato. Tudo bem que há casos em que não pensamos nestas conseqüências, vide minha vizinha que está prestes a ter o terceiro filho, fruto de mais uma inconseqüência. Os outros dois filhos são frutos de duas inconseqüências também. Uma com cada parceiro.
Às vezes o multitasking é uma praga e sair com uma mulher que o prática pode ser uma experiência pra lá de diferente. Era para ser uma noite incrível. Eu, interessado na mulher e um romântico inveterado, resolvi levar a mulher com quem eu estava saindo num motel que nem eu ou ela tivesse ido ainda. Como era nossa primeira vez juntos, queria que o lugar fosse verdade para os dois. Primeiro foi a fila de espera. Quase 20 minutos esperando uma fila de carros consegui a chave de uma suíte. Bom, não foi bem as chaves. A recepcionista me disse que uma camareira me entregaria. Uma noite que parecia ser inesquecível, começou a ficar surreal. Entrei com o carro na garagem e lá de dentro me surge a mulher com o chave e me entrega. Quase brinquei com a situação convidando-a participar, mas achei que causaria ainda mais constrangimento a toda situação. Entramos e logo tratei de esquecer tudo e pensar só na mulher que estava ali. Já estávamos na página 39 quando surgiu um som do quarto ao lado. Era um funk. Nada contra esse típico de música. Confesso que até ouço às vezes, que há letras que acho interessantes, mas a sua maioria é ruim. Agora, o que tem um funk haver com aquele momento? O pior, minha parceira sendo uma multimaker, começou a rir e o clima acabou. Com aquela acústica, ou melhor, falta dela, o clima não foi dos melhores. Outra vez era o casal do quarto ao lado. Os gritos e gemidos pareciam vir da sonoplastia dos novos filmes eróticos da Gretchen. Acho que nem ela gritaria tanto. Desta vez eu mesmo parei. Olhei para ela e eu mesmo não acreditava nisso tudo.
Outra coisa que deveria ter em motel é edredon. Aquele lençol fininho, neste frio, não é o suficiente. Por mais calorosa que seja relação, não há frio que aquele lençol esquente. Juro que na próxima vez levo de casa um edredon.
E o chuveiro que nunca consigo regular. Ou a água é quente demais ou gelada demais. Minha sinusite já piorou várias vezes depois de um motel. Sendo multimaker ou não, a verdade que cada visita ao motel é uma história e tanto.
domingo, 18 de julho de 2010
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