sexta-feira, 25 de junho de 2010

ESSA É DO PADRE

Todo dia aprendo coisas diferentes, com pessoas que eu nunca poderia imaginar. Gosto de observar, de conversar e de ouvir histórias. Acho mais interessante ouvir do que falar. As pessoas sempe tem coisas fantásticas que podem nos surpreender. Trabalho com um giácamo. Para quem não sabe, giácomo é aquele que pode quase tudo que o padre faz e ainda tem a vantagem (ou desvantagem) de poder casar. É como se fosse o Técnico, que cursou apenas o segundo grau e não precisou cursar os 5 anos de uma faculdade para dizer que algo não pode ser feito, independente da profissão. Gosto de chamá-lo de padre, padreco, ou ainda dizer que ele é um padre de novela da oito. Nesta hora ele me responde que gostaria, pois poderia "pegar" aquelas mulheres maravilhosas. Pois bem, esse 'padreco" tem dois ou três filhos, não lembro ao certo. É uma das pessoas mais queridas que conheço, e também a mais engraçada. São tantas histórias. Essa que vou contar a seguir aconteceu em sua infância.

Pedrinho era um adolescente que perdeu a virgindade com uma mulher de 60 anos. Isso mesmo, sessentinha. Depois conto essa história, mas primeiro vamos nos concentrar em outra aventura sexual deste garoto. Numa roda de amigos surgiram várias idéias que podem enlouquecer uma mulher na hora da relação. Bala Halls preta (essa o padre me ensinou e realmente é fantástico) e a famigerada pomada Vick. Sabem como é adolescente, quer experimentar tudo e com pedrinho não seria diferente. Foi até a farmácia de seu Joaquim e comprou a pomada. Passaou na casa de Luiza e conversou com ela sobre aquelas noites atrás do muro daquela construção que nunca acaba. Essa conversa despertou o desejo de Luiza. Aquela safadinha...E a noite estavam os dois no local marcado, atrás do muro. Entre um beijo e outro ele puxa a pomada. Ela, claro, ficou curiosa, e ele disse que é melhor que a bala Halls que experimentaram na semana passada. Tomou-lhe a pomada de suas mãos, passou na ponta dos dedos e tratou de passar nas partes do Pedrinho. Pobre garoto, caiu em seguida contorcendo-se de dor. Imagine aquela pomada entrando pelo canal da uretra. Pois é, imaginei e acho que senti a mesma dor. Que loucura.

O padre me falou que nunca mais tentou mais nada de novo. E a Luiza também não quis saber mais dele, pois sua sensação de xixi nunca mais foi a mesma.

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