Outro dia me questionaram o que escrevi sobre o homem perfeito. Acho que fui mal interpretado, pois acharam que falei de submissão. Não é bem assim. Vou me basear até mesmo na historia de minha amiga Camila.
Ela conheceu Adolfo há algum tempo, começaram a sair e estão quase namorando. Ele é o novo, lembra? Adolfo está passando da primeira para segunda fase do estágio da conquista. Primeiro ocorre uma falsa submissão. Em segundo vem a auto-afirmação. Na primeira fase o romântico finge que é submisso. Como ele quer conquistar a mulher, finge que aceita algumas situações, pois quer ficar próximo dela. Confiante e calculista, observa o ambiente, analisa suas fraquezas. Depois vem o golpe. Ele impõe-se. Não há mais submissão e o golpe foi dado. Ele agora quer o seu especo e não aceita mais ficar em segundo plano. Não é mais a mulher que o escolhe. É ele que escolhe a mulher. Ou não.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
NEGRUTUDE NÃO
Essa história quem me contou foi Camila. Tudo começou numa carona que lhe dei. Como arrumei meu quarto, resolvi pegar todos os meus CDs e colocar numa case para ouvir depois em meu carro. Há tempo que não ouço os CDs, pois no carro tenho DVD. Então ou é um show ou uma rádio FM. Neste dia da carona ouvimos Negritude Junior e ríamos de minha performace. O vocalista do grupo era o Netinho, que depois virou apresentador de Tv e ficou famoso com o quadro “Um dia de princesa”. O que ríamos era lembrar o quanto o Netinho chorava quando cantava. Se o pagode era animado ele chorava, chamando os nomes dos componentes aos prantos. Se a música fosse de dor de cotovelo então, era desesperador. Dava vontade de chorar junto. Aliás, nesta época todos os grupos de pagode eram assim.
Eis a história de Camila. Faltavam poucas semanas para seu casamento com Charles quando ela descobriu uma traição. Não entrei em detalhes por que achei que seria indelicado, mas também porque o melhor da história ainda estava por vir. Ele, sofrendo, arrependido e com o coração em pedaços, cantava todo dia perto de sua casa num Karaokê que tinha num barzinho. Bêbado, com dor de cotovelo e cantando Negritude Junior aos prantos, como se fosse o próprio Netinho. E no final de cada canção ele gritava o nome de Camila pedindo que voltasse.
A situação já incomodava os vizinhos. Alguns já pediam para que o perdoasse e casasse com o rapaz, pois não agüentavam mais a cantoria. Outros pensavam como seria ouvir essa cantoria todos os dias caso casassem, então não torciam pela volta do casal. A situação chegou ao estremo quando o tio de Camila perguntou se ele poderia intervir e dá um sumiço no rapaz. Foi um alvoroço dentro daquela casa. Sabe lá quantos esse senhor de 45 anos findou a carreira? Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas o fato é que o rapaz sumiu e a cantoria acabou. O tio jura até hoje que não teve nada haver com isso, mas nunca mais ouviu-se Negritude naquela rua.
Eis a história de Camila. Faltavam poucas semanas para seu casamento com Charles quando ela descobriu uma traição. Não entrei em detalhes por que achei que seria indelicado, mas também porque o melhor da história ainda estava por vir. Ele, sofrendo, arrependido e com o coração em pedaços, cantava todo dia perto de sua casa num Karaokê que tinha num barzinho. Bêbado, com dor de cotovelo e cantando Negritude Junior aos prantos, como se fosse o próprio Netinho. E no final de cada canção ele gritava o nome de Camila pedindo que voltasse.
A situação já incomodava os vizinhos. Alguns já pediam para que o perdoasse e casasse com o rapaz, pois não agüentavam mais a cantoria. Outros pensavam como seria ouvir essa cantoria todos os dias caso casassem, então não torciam pela volta do casal. A situação chegou ao estremo quando o tio de Camila perguntou se ele poderia intervir e dá um sumiço no rapaz. Foi um alvoroço dentro daquela casa. Sabe lá quantos esse senhor de 45 anos findou a carreira? Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas o fato é que o rapaz sumiu e a cantoria acabou. O tio jura até hoje que não teve nada haver com isso, mas nunca mais ouviu-se Negritude naquela rua.
sábado, 24 de julho de 2010
JULGAMENTO
Hoje acordei cedo e fui para minha aula de tênis. O tempo estava bom, firme. Parecia que abriria mais um sol daqueles. Imaginei que seria um sol para cada um. Eu realmente precisava desta aula. Minha cabeça nesta semana não estava muito boa. É trabalho, vida pessoal. Cheguei ao ponto de completar o óleo do carro e não colocar de forma correta a tampa próximo ao motor. O resultado foi um vazamento de óleo e sujeira para todo lado. Que cabeça que eu estava. Comecei bem a aula, descarregando toda a potência na bola, com o professor pedindo para que eu diminuísse o ritmo. Para cada pancada tinha um nome. Começando por Dorothea a te alguns colegas de trabalho. Pena que a chuva interrompeu e até agora estamos pensando de onde ela veio. Campo Grande realmente é um lugar diferente. Às vezes parece que estou em outro estado, sei lá. Cresce a uma velocidade pavorosa e ainda é cercada de verde em locais que muitas vezes lembram o interior.
Enquanto olhávamos a chuva alagar as duas quadras, conversamos sobre futebol, o “não” do Muricy e chegamos ao assunto Bruno. Perguntamos-nos até aonde vai à inocência de uma pessoa, ou até mesmo sua culpa. Todos são inocentes até que se provem o contrário ou será que todos são culpados até que se prove a inocência? Na verdade, esses valores perderam-se com o tempo e na maioria das vezes condenamos sem termos base. Mas não é o caso do Bruno que quero falar. Culpado ou inocente, só a justiça irá definir. O que me intriga é o que fazemos em nossas vidas. Quantas vezes não condenamos alguém sem provas, sem base, apenas com indícios. Condenamos pessoas baseado em rumores e em nossas experiências anteriores. Condenamos muitas vezes por acreditar que todos são culpados e que não há inocentes. Condenamos por não acreditar nem na nossa própria inocência.
Há pessoas que auto condenam-se. Há um tempo apaixonei-me por uma mulher. Tudo ia bem quando do nada ela resolveu interromper a relação. Eu não entendia nada, mas ela me disse que não podia continuar, pois aquilo não a pertencia e que estava condenada a sofrer suas dores. Pouco depois fui entender que na verdade ela tinha uma paixão antiga e que não sei por que casou com outra mulher. Ela era um lado do triângulo e de repente eu apareci em sua vida de forma devastadora querendo meu lugar. Sem querer eu estava participando de um quadrado e mesmo depois quando nos reencontramos resolvi dar um basta. Ela condenou-se a sofrer por este amor não correspondido, por esta história perdida. Acho que é do ser humano buscar a condenação e auto flagelar. É engraçado que os poetam e compositores condenam-se a dor para que possam escrever e compor. Basta reparar que as melhores composições de amor são aquelas que parecem compostas nos momento de dor e sofrimento, quando a mulher amada está longe ou partiu.
O ciúme surge da desconfiança e condenação que fazemos das pessoas que amamos. Surge na nossa falta de crença no ser humano, pois nunca vemos o lado bom. Enxergamos sempre o pior lado da espécie e acreditamos primeiro na culpa. A inocência sempre deve ser provada. Lembro de grandes surras que levei de meu pai, pois ele sempre condenava primeiro para depois apurar. Isso quando apurava. Aliás, acho que poucas vezes apuramos realmente o que aconteceu, e quando fazemos não agimos com imparcialidade. Na verdade o que procuramos é a culpa e quando encontramos a verdade tentamos interpretá-la conforme nossa emoção. O pior é que nem sempre damos o perdão.
É como uma música do Legião Urbana: “A humanidade é desumana, mas ainda temos chance.”
Enquanto olhávamos a chuva alagar as duas quadras, conversamos sobre futebol, o “não” do Muricy e chegamos ao assunto Bruno. Perguntamos-nos até aonde vai à inocência de uma pessoa, ou até mesmo sua culpa. Todos são inocentes até que se provem o contrário ou será que todos são culpados até que se prove a inocência? Na verdade, esses valores perderam-se com o tempo e na maioria das vezes condenamos sem termos base. Mas não é o caso do Bruno que quero falar. Culpado ou inocente, só a justiça irá definir. O que me intriga é o que fazemos em nossas vidas. Quantas vezes não condenamos alguém sem provas, sem base, apenas com indícios. Condenamos pessoas baseado em rumores e em nossas experiências anteriores. Condenamos muitas vezes por acreditar que todos são culpados e que não há inocentes. Condenamos por não acreditar nem na nossa própria inocência.
Há pessoas que auto condenam-se. Há um tempo apaixonei-me por uma mulher. Tudo ia bem quando do nada ela resolveu interromper a relação. Eu não entendia nada, mas ela me disse que não podia continuar, pois aquilo não a pertencia e que estava condenada a sofrer suas dores. Pouco depois fui entender que na verdade ela tinha uma paixão antiga e que não sei por que casou com outra mulher. Ela era um lado do triângulo e de repente eu apareci em sua vida de forma devastadora querendo meu lugar. Sem querer eu estava participando de um quadrado e mesmo depois quando nos reencontramos resolvi dar um basta. Ela condenou-se a sofrer por este amor não correspondido, por esta história perdida. Acho que é do ser humano buscar a condenação e auto flagelar. É engraçado que os poetam e compositores condenam-se a dor para que possam escrever e compor. Basta reparar que as melhores composições de amor são aquelas que parecem compostas nos momento de dor e sofrimento, quando a mulher amada está longe ou partiu.
O ciúme surge da desconfiança e condenação que fazemos das pessoas que amamos. Surge na nossa falta de crença no ser humano, pois nunca vemos o lado bom. Enxergamos sempre o pior lado da espécie e acreditamos primeiro na culpa. A inocência sempre deve ser provada. Lembro de grandes surras que levei de meu pai, pois ele sempre condenava primeiro para depois apurar. Isso quando apurava. Aliás, acho que poucas vezes apuramos realmente o que aconteceu, e quando fazemos não agimos com imparcialidade. Na verdade o que procuramos é a culpa e quando encontramos a verdade tentamos interpretá-la conforme nossa emoção. O pior é que nem sempre damos o perdão.
É como uma música do Legião Urbana: “A humanidade é desumana, mas ainda temos chance.”
MEU PRIMEIRO POST
Resolvi atualizar com blog com os posts do blog anterior, que perdi a senha de acesso. Só eu mesmo para fazer isso. O texto abaixo foi meu primeiro post.
Esses dias estive pensando sobre o que significa DEUS em nossas vidas. Fico impressionando como as pessoas jogam toda a responsabilidade para ELE sobre tudo o que acontece, sejam as coisas boas ou ruins. Acontece algo muito bom, foi obra de DEUS. Passa-se por dificuldades, DEUS sabe o que faz. Onde está nossa responsabilidade?
Não pense que sou ateu ou que abdiquei da fé. Não é isso. Acredito que DEUS está presente em tudo, mas não posso fugir de minhas responsabilidades. Não posso abdicar de meu livre arbítrio (que ELE me deu). Acho que ELE está presente em tudo. No sorriso de uma criança, naquele encontro casual, naquela oportunidade que estava esperando. Aliás, acredito que ELE nos coloca as oportunidades todas as horas. O problema é que nem sempre estamos preparados.
Devemos assumir a responsabilidade de nossos atos. Não podemos simplesmente deixar que a vida aconteça e não façamos nada. Não sou o passageiro de minha vida. Sou o motorista.
E sua vida, quem está no volante?
Esses dias estive pensando sobre o que significa DEUS em nossas vidas. Fico impressionando como as pessoas jogam toda a responsabilidade para ELE sobre tudo o que acontece, sejam as coisas boas ou ruins. Acontece algo muito bom, foi obra de DEUS. Passa-se por dificuldades, DEUS sabe o que faz. Onde está nossa responsabilidade?
Não pense que sou ateu ou que abdiquei da fé. Não é isso. Acredito que DEUS está presente em tudo, mas não posso fugir de minhas responsabilidades. Não posso abdicar de meu livre arbítrio (que ELE me deu). Acho que ELE está presente em tudo. No sorriso de uma criança, naquele encontro casual, naquela oportunidade que estava esperando. Aliás, acredito que ELE nos coloca as oportunidades todas as horas. O problema é que nem sempre estamos preparados.
Devemos assumir a responsabilidade de nossos atos. Não podemos simplesmente deixar que a vida aconteça e não façamos nada. Não sou o passageiro de minha vida. Sou o motorista.
E sua vida, quem está no volante?
O QUE É O AMOR
Vim entender o que é o amor entre um homem e mulher no ano em que meu pai morreu. Eu, com essa minha cabeça "moderna", não entendia porque a relação de meus pais tinha durando tanto tempo, mesmo com todos os defeitos do casal. Não entendia o que significava cumplicidade.
O "pai dos burros" diz que é ato ou qualidade de cúmplice; participação de um crime ou delito. / Convivência, entendimento. Mas meus pais pareciam não se entender na maioria das vezes, mas minha mãe insistia que foram cúmplices. Então me perguntei que crime é esse que eles cometeram, pois deixei de lado a idéia de entendimento.
O tempo passou e minha mãe me contava histórias das coisas estranhas que meu pai fez. Seus olhos brilhavam e enchiam d'água. Não era tristeza, ou saudade pela morte dele. Vi até felicidade. Como assim felicidade? Foi então que descobri o amor. O maior de todos os crimes. Aquele que nos tira tudo e ao mesmo nos dá com a mesma intensidade.
Isso me fez pensar sobre meu primeiro texto, em que falei de DEUS. É nessas horas que acredito na presença DELE. O que mais explica o amor. Por ele somos corrompidos e corrompemos. Magoamos e somos magoados. Damos e nos damos. Tem uma letra de um samba do Jorge Aragão que fala que o amor ultrapassa a fronteira de qualquer reflexão. Eu acrescentaria que ultrapassa inclusive a razão. Ele não é racional, e nem deve ser. Mas não deve nos magoar tanto. Acho que sofrimento tem limites. Não podemos esquecer-nos de nos amar também.
Rsrsrs. Eu falei tanta coisa sobre o amor, mas na verdade não sei nada sobre ele. Eu sei apenas que vi esse amor entre meus pais e quero um igualzinho pra mim. Quero a cumplicidade, quero o perdão. Quero o êxtase desse sentimento. Quero me permitir e ser permitido.
O amor na verdade é um crime. É capaz de matar todos os vestígios de infelicidade. Deixa-nos reféns de angústias, da incerteza da reciprocidade. Destrói muros e barreiras antes intransponíveis. Nos deixa de quatro, inoperantes e inofensivos. Fortalece-nos. Às vezes é nostálgico, fora de moda, mas está sempre um passo a frente em direção ao futuro. O amor é antagônico.
Não sei qual a sua definição de amor, mas com certeza está errada. Está certa. Pouca importa. Tem que ser vivido. Experimentado. Ou como vi num blog, "Carpe Dien".
O "pai dos burros" diz que é ato ou qualidade de cúmplice; participação de um crime ou delito. / Convivência, entendimento. Mas meus pais pareciam não se entender na maioria das vezes, mas minha mãe insistia que foram cúmplices. Então me perguntei que crime é esse que eles cometeram, pois deixei de lado a idéia de entendimento.
O tempo passou e minha mãe me contava histórias das coisas estranhas que meu pai fez. Seus olhos brilhavam e enchiam d'água. Não era tristeza, ou saudade pela morte dele. Vi até felicidade. Como assim felicidade? Foi então que descobri o amor. O maior de todos os crimes. Aquele que nos tira tudo e ao mesmo nos dá com a mesma intensidade.
Isso me fez pensar sobre meu primeiro texto, em que falei de DEUS. É nessas horas que acredito na presença DELE. O que mais explica o amor. Por ele somos corrompidos e corrompemos. Magoamos e somos magoados. Damos e nos damos. Tem uma letra de um samba do Jorge Aragão que fala que o amor ultrapassa a fronteira de qualquer reflexão. Eu acrescentaria que ultrapassa inclusive a razão. Ele não é racional, e nem deve ser. Mas não deve nos magoar tanto. Acho que sofrimento tem limites. Não podemos esquecer-nos de nos amar também.
Rsrsrs. Eu falei tanta coisa sobre o amor, mas na verdade não sei nada sobre ele. Eu sei apenas que vi esse amor entre meus pais e quero um igualzinho pra mim. Quero a cumplicidade, quero o perdão. Quero o êxtase desse sentimento. Quero me permitir e ser permitido.
O amor na verdade é um crime. É capaz de matar todos os vestígios de infelicidade. Deixa-nos reféns de angústias, da incerteza da reciprocidade. Destrói muros e barreiras antes intransponíveis. Nos deixa de quatro, inoperantes e inofensivos. Fortalece-nos. Às vezes é nostálgico, fora de moda, mas está sempre um passo a frente em direção ao futuro. O amor é antagônico.
Não sei qual a sua definição de amor, mas com certeza está errada. Está certa. Pouca importa. Tem que ser vivido. Experimentado. Ou como vi num blog, "Carpe Dien".
O CORAÇÃO E A RAZÃO
Estou tentando entender o que nos leva a se apaixonar por alguém. Por que ficamos bobos? Por que nos esquecemos do tempo? Às vezes ficamos até loucos. Neste momento, por exemplo, estou apaixonado por uma mulher. É a mulher mais encantadora que conheci. Sinto que estou meio bobo, perdendo um pouco a razão (como se esse sentimento fosse racional). Eu sei também que as coisas devem ser feitas com calma. A conquista deve ser gradativa, sem sufocar. Devo respeitar o limite da conquista, que paira sobre um novo limite, que é o da razão. Droga, a razão está sempre no meio para estragar.
O mais engraçado é que já conheço a anos. Nossos caminhos sempre se cruzaram, mas depois se afastaram. Vivemos histórias com personagens bem diferentes. Rsrsrsrs. Parece uma novela do Manoel Carlos, mas não se passa no Leblon. Passa-se em vários lugares, vários bairros. E até mesmo no mundo virtual.
Hoje por um acaso fui ao banco e vi um casal na fila. Nada demais. Um casal comum. Não vou descrever-lo, porque não importa. O que me importa é esta mulher logo veio a minha cabeça. É claro que imaginei coisas, fantasiei. Hoje a vi várias vezes, em várias situações. A beira do mar, vendo o por do sol. Imaginei o brilho de seus olhos com o sol refletindo ali na minha frente. Perguntei-me várias vezes se ela estaria pensando em mim e se estou agindo da forma correta. Qual será o segredo da conquista? Quem deve me guiar? O coração? A razão? (ah, não. A razão não).
Apesar de minha pouca idade (ou será muita? Depende da sua) aprendi que as mulheres definem o rumo do relacionamento. Não pense você, meu amigo, que irá pegar a mulher pelos cabelos e a levará para sua caverna, como nossos ancestrais faziam. Antes disso, ela te processa e quando você der por si está numa delegacia sendo enquadrado pela Lei Maria da Penha. É meio antagônico, mas as mulheres preferem homens como "pegada". Vá entender-las.
Quem nunca passou por uma situação parecida como a minha. É a dúvida que nos permeia sempre nestas ocasiões. Quem deve guiar nossas decisões: coração ou razão? Há algum tempo atrás ouvi uma frase que me acompanhe sempre que preciso agir. "Enquanto o razão nos condena, o coração nos conforta." Paremos para pensar num só instante nas decisões que tomamos em nossas vidas. Em quais fomos mais felizes? Nas racionais? Nas emocionais?
Alto lá, também não podemos confundir algumas coisas. Tomar decisões com o emocional não é sofrer. Há casos em que nos envolvemos em relacionamentos que sabemos que não dará em nada. Está na nossa cara. Neste caso é burrice. Perdoe-me minha franqueza, mas caminhar rumo ao sofrimento, é burrice. Eu sei, parece que não estou sendo coerente com que escrevi anteriormente, mas não é verdade. Agir com o emocional, é ser sublime com suas decisões. É ter a certeza que a felicidade está ali naquela pessoa (torço que ela acredite que sou a felicidade dela). Ser emocional é entregar-se ao destino, a oportunidade que DEUS está colocando em nossa frente.
A razão, de quem na maioria das vezes não gosto, nos impede de tomar a decisão correta. Cria os empecilhos, nos questiona antes de cada passo. Na verdade ela deveria nos dizer: feche os olhos e vá. Muito pelo contrário. Além de criar todos os empecilhos, depois fica nos castigando. É por isso que na maioria das vezes sigo o coração. Neste meu caso em particular estou sendo cuidadoso. Estou dando um passo de cada vez. Pelo menos neste caso a razão está sendo útil, mas se eu sentir que as coisas estão saindo do rumo, a deixo de lado e sigo somente o coração.
O mais engraçado é que já conheço a anos. Nossos caminhos sempre se cruzaram, mas depois se afastaram. Vivemos histórias com personagens bem diferentes. Rsrsrsrs. Parece uma novela do Manoel Carlos, mas não se passa no Leblon. Passa-se em vários lugares, vários bairros. E até mesmo no mundo virtual.
Hoje por um acaso fui ao banco e vi um casal na fila. Nada demais. Um casal comum. Não vou descrever-lo, porque não importa. O que me importa é esta mulher logo veio a minha cabeça. É claro que imaginei coisas, fantasiei. Hoje a vi várias vezes, em várias situações. A beira do mar, vendo o por do sol. Imaginei o brilho de seus olhos com o sol refletindo ali na minha frente. Perguntei-me várias vezes se ela estaria pensando em mim e se estou agindo da forma correta. Qual será o segredo da conquista? Quem deve me guiar? O coração? A razão? (ah, não. A razão não).
Apesar de minha pouca idade (ou será muita? Depende da sua) aprendi que as mulheres definem o rumo do relacionamento. Não pense você, meu amigo, que irá pegar a mulher pelos cabelos e a levará para sua caverna, como nossos ancestrais faziam. Antes disso, ela te processa e quando você der por si está numa delegacia sendo enquadrado pela Lei Maria da Penha. É meio antagônico, mas as mulheres preferem homens como "pegada". Vá entender-las.
Quem nunca passou por uma situação parecida como a minha. É a dúvida que nos permeia sempre nestas ocasiões. Quem deve guiar nossas decisões: coração ou razão? Há algum tempo atrás ouvi uma frase que me acompanhe sempre que preciso agir. "Enquanto o razão nos condena, o coração nos conforta." Paremos para pensar num só instante nas decisões que tomamos em nossas vidas. Em quais fomos mais felizes? Nas racionais? Nas emocionais?
Alto lá, também não podemos confundir algumas coisas. Tomar decisões com o emocional não é sofrer. Há casos em que nos envolvemos em relacionamentos que sabemos que não dará em nada. Está na nossa cara. Neste caso é burrice. Perdoe-me minha franqueza, mas caminhar rumo ao sofrimento, é burrice. Eu sei, parece que não estou sendo coerente com que escrevi anteriormente, mas não é verdade. Agir com o emocional, é ser sublime com suas decisões. É ter a certeza que a felicidade está ali naquela pessoa (torço que ela acredite que sou a felicidade dela). Ser emocional é entregar-se ao destino, a oportunidade que DEUS está colocando em nossa frente.
A razão, de quem na maioria das vezes não gosto, nos impede de tomar a decisão correta. Cria os empecilhos, nos questiona antes de cada passo. Na verdade ela deveria nos dizer: feche os olhos e vá. Muito pelo contrário. Além de criar todos os empecilhos, depois fica nos castigando. É por isso que na maioria das vezes sigo o coração. Neste meu caso em particular estou sendo cuidadoso. Estou dando um passo de cada vez. Pelo menos neste caso a razão está sendo útil, mas se eu sentir que as coisas estão saindo do rumo, a deixo de lado e sigo somente o coração.
COMO CONQUISTAR UMA MULHER
Deve ter uma fórmula mágica para se conquistar uma mulher. Talvez uma fórmula acadêmica. Quem sabe a matemática, física ou química possa ajudar?
Procurei em meus livros e achei um de matemática. Equações de segundo grau não resolvem, pois me dão dois resultados. Quais dos dois escolherem? E qual número? Há um livro de Douglas Adans (Guia do mochileiro das galáxias) onde o número mágico da vida é 42. Será que pode ser esse o número para resolver essa equação e conquistar definitivamente a mulher de sua vida. Pensei em 42 formas diferentes de utilizar este número e não cheguei a nenhuma conclusão. Na verdade a matemática somente serviu para que eu contasse a quantidade de vezes que pensei nesta mulher e multiplicasse a saudade que sinto depois do último encontro. É claro que o desejo de vê-la foi elevado a enésima potência subtraindo qualquer tristeza que eu pudesse ter.
Continuei na matemática, mas abandonei a álgebra. Não estava me ajudando. Achei que a geometria poderia me ajudar. Pensei nas curvas de seu corpo e na distância que tenho que percorrer até seu coração. É uma área difícil de ser medida. Não encontrei o perímetro e perdi-me em seus catetos e hipotenusas. Chega de matemática.
Quem sabe a física pode me ajudar. Pensei em medir a velocidade que tenho que percorrer para chegar a seu coração, mas o meu bate tão acelerado que impede qualquer medição. Pensei nela, saí do chão, fiquei sem gravidade. Grave mesmo é essa distância. Conquistá-la de longe é complicado. Acho que a física me deixou mais confuso.
Ah, quem sabe a química? É claro. A fórmula do amor. Da conquista. Isso pode me ajudar. Mas são tantos elementos na tabela periódica que fiquei confuso. Novamente ela invadiu meus pensamentos e minha boca secou. Nem H2O resolveu. Preciso de nitrogênio para esfriar meu corpo. Que química é essa que essa mulher tem? Vasculhei todo o livro e não encontrei uma fórmula sequer para conquistá-la.
A estatística também não me ajudou. A frequência com que eu pensava nela aumentava e probabilidade de ter sucesso nesta conquista não dava para ser calculada.
Os livros jurídicos não ajudaram. Não há lei que explique esse fascínio que tenho por esta mulher.
A verdade é que a ciência, seja qual for, não pode ajudar na conquista de uma mulher. Há aqueles que acham que sabem. Criam regras que eu particularmente não consigo seguir. Por exemplo:
• Não se deve bajulá-la - isso é o que mais faço. Toda hora penso e invento alguma forma de agradá-la.
• Não deve mostrar o que sente por ela - agora é tarde. Ela já sabe. Falam que por esta regra ela pode fazer do homem gato e sapato. E quem disse que não quero isso?
• Deve-se fazer de difícil - que raio de regra é essa? Fazer-me de difícil e não facilitar o caminho que existe entre eu e ela? Mais uma regra que não segui.
Eu poderia continuar e citar outras regras que não sigo. Outras regras que resolvi quebrar. Acho que numa conquista não há regras de fato. Devemos utilizar o coração como guia. É claro que devemos ter bom senso. Mas veja bem, se você sentir que o bom senso está te prejudicando, deixe ele de lado. É o que falo sempre: na dúvida entre a razão e o coração, siga o coração. Pelo menos ele poderá te consolar.
Procurei em meus livros e achei um de matemática. Equações de segundo grau não resolvem, pois me dão dois resultados. Quais dos dois escolherem? E qual número? Há um livro de Douglas Adans (Guia do mochileiro das galáxias) onde o número mágico da vida é 42. Será que pode ser esse o número para resolver essa equação e conquistar definitivamente a mulher de sua vida. Pensei em 42 formas diferentes de utilizar este número e não cheguei a nenhuma conclusão. Na verdade a matemática somente serviu para que eu contasse a quantidade de vezes que pensei nesta mulher e multiplicasse a saudade que sinto depois do último encontro. É claro que o desejo de vê-la foi elevado a enésima potência subtraindo qualquer tristeza que eu pudesse ter.
Continuei na matemática, mas abandonei a álgebra. Não estava me ajudando. Achei que a geometria poderia me ajudar. Pensei nas curvas de seu corpo e na distância que tenho que percorrer até seu coração. É uma área difícil de ser medida. Não encontrei o perímetro e perdi-me em seus catetos e hipotenusas. Chega de matemática.
Quem sabe a física pode me ajudar. Pensei em medir a velocidade que tenho que percorrer para chegar a seu coração, mas o meu bate tão acelerado que impede qualquer medição. Pensei nela, saí do chão, fiquei sem gravidade. Grave mesmo é essa distância. Conquistá-la de longe é complicado. Acho que a física me deixou mais confuso.
Ah, quem sabe a química? É claro. A fórmula do amor. Da conquista. Isso pode me ajudar. Mas são tantos elementos na tabela periódica que fiquei confuso. Novamente ela invadiu meus pensamentos e minha boca secou. Nem H2O resolveu. Preciso de nitrogênio para esfriar meu corpo. Que química é essa que essa mulher tem? Vasculhei todo o livro e não encontrei uma fórmula sequer para conquistá-la.
A estatística também não me ajudou. A frequência com que eu pensava nela aumentava e probabilidade de ter sucesso nesta conquista não dava para ser calculada.
Os livros jurídicos não ajudaram. Não há lei que explique esse fascínio que tenho por esta mulher.
A verdade é que a ciência, seja qual for, não pode ajudar na conquista de uma mulher. Há aqueles que acham que sabem. Criam regras que eu particularmente não consigo seguir. Por exemplo:
• Não se deve bajulá-la - isso é o que mais faço. Toda hora penso e invento alguma forma de agradá-la.
• Não deve mostrar o que sente por ela - agora é tarde. Ela já sabe. Falam que por esta regra ela pode fazer do homem gato e sapato. E quem disse que não quero isso?
• Deve-se fazer de difícil - que raio de regra é essa? Fazer-me de difícil e não facilitar o caminho que existe entre eu e ela? Mais uma regra que não segui.
Eu poderia continuar e citar outras regras que não sigo. Outras regras que resolvi quebrar. Acho que numa conquista não há regras de fato. Devemos utilizar o coração como guia. É claro que devemos ter bom senso. Mas veja bem, se você sentir que o bom senso está te prejudicando, deixe ele de lado. É o que falo sempre: na dúvida entre a razão e o coração, siga o coração. Pelo menos ele poderá te consolar.
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